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Terra Papagalli, um Livro para Rir

Olá Leitores, tudo bem? o/

Está começando o 1º Sábado de Nacional!

Eis aqui, uma história cômica da nossa querida Ilha de Vera Cruz ou como tratada no livro, Terra dos Papagaios, convido-lhes a dar-me as mãos e entrar na máquina do tempo, rumo ao Brasil Colônia.

Acreditem, rosquinhas e uma prova de latim podem mudar sua vida, exatamente assim inicia-se a história de Cosme Fernandes, um monge que tinha amor pelo estudo do latim e problemas com a gramática da língua, da qual faria um teste em curto prazo de tempo. Muito esperto e desespero, o rapaz faz uma pequena cola para usar na hora da prova e se dá bem, saindo vitorioso e como prêmio pela boa nota, o padre o levaria junto com outros colegas para ajudar na missão em um vilarejo próximo.

Já no local, o padre pediu que espalhassem-se para que cada um cumprisse uma parte da missão e terminassem-na até o final do dia, porém Cosme e o padre, seriam parceiros na mesma casa, sendo muito bem atendidos por uma família, que por sorte ou azar, tinha uma linda e jovem filha na idade de casar, chamada Lianor.

No momento em que os olhos dos jovens cruzaram-se, sentiram seus corações palpitarem de forma fugaz, um calor estranho subiu pelos seus corpos e apenas algumas palavras foram trocadas até entrarem no armário da despensa e expressarem suas paixões. Depois de um tempo, ajustando as vestes ambos saem com as faces ruborizadas, o padre se aproxima, após o término do serviço e se despede com uma caixa de rosquinhas dadas pela mãe de Lianor.

Eles deixam o vilarejo à caminho do monastério, mas Cosme, após gastar tanta energia, tinha fome e não conseguiu resistir ao presente dado pela família para que partilhasse com os colegas, então devorou todas as rosquinhas sozinho. Ao chegar, cansados da longa viagem, o padre furioso chama Cosme aos seus aposentos para uma conversa séria, o monge já temendo o pior abre as portas da sala e confessa que a culpa era inteiramente dele, pois seduziu a pobre garota como uma cobra, porém, o padre deste detalhe nada sabia, apenas o tinha chamado para interrogar sobre as rosquinhas e fica furioso.

Por seus delitos, o pobre garoto português é mandado em uma nau para pagar por seus pecados na Ilha de Vera Cruz, conhecendo outros, tão ou mais pecadores do que ele, normalmente criminosos e condenados. Eles adentram a mata e conhecem uma tribo de índios com rituais antropofágicos, da qual, com o passar do tempo, torna-se capitão dos guerreiros, marido de várias mulheres e fundador do porto da Capitania de São Vicente.

Escorraçado, traído pelo amigo e de coração partido por causa de Lianor, este homem e seus colegas relatam as mais loucas aventuras vividas aqui, na época do descobrimento do Brasil. Se você gosta de livros históricos, este é ideal, se é fã de livros de comédia, vai gargalhar a cada folha, e se não é dos mais adeptos a literatura brasileira, luso ou que se refere a Brasil e/ou Portugal, dê uma chance a este livro, digo por experiência própria.

Comecei a leitura de forma forçada no ensino médio para fazer uma prova de literatura e o no fim das contas além de gostar tanto a ponto de fazer-lhe uma resenha, o devorei em pequenos dias, talvez ele se torne apenas o primeiro da sua lista de nacionais, quem sabe?

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Um beijo o/

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